O Brasil registrou uma média anual de 4,8 mil cirurgias para remoção de testículo por conta de câncer no órgão entre 2015 e 2024. No período, foram realizadas 47.928 mil procedimentos do tipo.
Segundo levantamento do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH), via O GLOBO, o câncer no testículo possui uma maior incidência entre jovens, tendo a possibilidade de impactar de forma direta a fertilidade do homem. O órgão em si, é responsável pela produção de espermatozoides, os gametas masculinos, e de hormônios como a testosterona.
Outras informações acerca de Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM), apontaram que entre 2014 e 2023, foram contabilizadas 4.057 mortes pela doença, uma média de 400 a cada ano. Conforme a reportagem, cerca de 60% desses casos ocorreram na faixa entre 20 a 39 anos.
O desfecho mais grave pode ser evitado com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, como explicou o presidente da SBU, Luiz Otavio Torres.
“O diagnóstico precoce é essencial para reduzir a mortalidade e aumentar as chances de cura, preservando a fertilidade e a qualidade de vida em uma fase tão produtiva”, disse ao GLOBO.
