A goleada sofrida para a Argentina por 4 a 1 nas Eliminatórias reacendeu os debates sobre a permanência de Dorival Júnior à frente da Seleção Brasileira. Internamente, a CBF avalia uma possível troca de comando, e a tendência é que o treinador não continue no cargo.
Apesar da vitória sobre a Colômbia na rodada anterior, o desempenho do Brasil não convence. Em 16 partidas sob o comando de Dorival, a equipe venceu sete vezes, empatou outras sete e sofreu duas derrotas, incluindo um revés em casa para o Paraguai. Baseado nesses números, o atual aproveitamento da Seleção Canarinho sob o comando do ex-treinador do São Paulo é de 58,33%.
O desempenho irregular levanta dúvidas sobre a continuidade do técnico, especialmente considerando a qualidade do elenco, que conta com jogadores como Vinícius Júnior, Rodrygo e Raphinha vivendo grande fase na Europa.
Nos bastidores, o nome de Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid, voltou a ser cogitado. O italiano faz sua última temporada no clube espanhol e pode estar disponível após o término da temporada europeia, em junho. A possibilidade de contratá-lo ganhou força diante um cenário onde o contrato de Ancelotti se encerra no mesmo período.
Outros nomes também surgem como alternativas, como Filipe Luís, atualmente no Flamengo, além de Jorge Jesus, do Al-Hilal, e Abel Ferreira, do Palmeiras, que correm por fora.
A definição sobre a permanência de Dorival pode ocorrer no período da próxima Data Fifa, em junho, quando o Brasil enfrentará Equador e Paraguai. A Seleção encerrou esta janela de jogos na quarta colocação das Eliminatórias, com 21 pontos, mesma pontuação do Uruguai, terceiro colocado, e do Paraguai, que aparece em quinto.
