A cantora Rita Lee morreu aos 75 anos, no fim da noite desta segunda-feira, 8, em casa. O velório, aberto ao público, será nesta quarta-feira, 10, das 10h às 17h, no Planetário, no Parque do Ibirapuera. O corpo da cantora será cremado em uma cerimônia restrita à família.
Rita Lee e sua família haviam comemorado a cura do câncer em 2022, quando exames de rotina mostraram a remissão da doença. Depois de chamar o tumor no pulmão de “Jair”, brincadeira criada pelo marido, o músico Roberto de Carvalho, Rita causou comoção. “A cura da minha mãe me emocionou pra c…. Melhor notícia de todos os tempos. Manteve a cabeça erguida, com vontade de lutar e encarou tudo com seu bom humor habitual”, escreveu seu filho Beto Lee nas redes sociais. Ainda assim, mesmo depois da notícia, ela manteve os exames de rotina, fazendo raras aparições nas redes sociais.
Rita ajudou a incorporar a revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo, formou a banda brasileira de rock mais cultuada no mundo, os Mutantes, e criou canções na carreira solo com enorme apelo popular sem perder a liberdade e a irreverência.
Sempre moderna, Rita foi referência de criatividade e independência feminina durante os quase 60 anos de carreira. O título de “rainha do rock brasileiro” veio quase naturalmente, mas ela achava “cafona” – preferia “padroeira da liberdade”.